sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Viaje con los amigos Juan y Diana - Parte I

Mais viagens. Semana passada o casal Juan e Diana nos raptaram. Éramos para ter passado só o fim de semana, por fim ficamos até quarta-feira.
Passamos muito bem, desta vez estávamos pela região de Huelva, divisa com Portugal. Na sexta-feira, foi um dia longo, primeiro nós fomos a Aracena, na gruta “Maravilla”. A gruta é enorme, boa parte das formações são de um composto de calcário, e que com a água formam várias figuras, colunas. Algumas com imagens semelhantes a corais de mar, outras mais arredondadas que fica pela imaginação, mas te confirmo que todos pensam em um pênis. (haha). E as colunas que são incríveis, para se formarem demoram mais de 500 mil anos. Além disso, ali tinha lagos naturais com água mais que cristalina, e onde se encontravam dois dos lagos, era a parte mais alta da gruta, contando com o fundo do lago até o teto, dava uma altura de uns 60 metros. A parte triste é que não podia tirar foto.
Depois fomos para outro “pueblo”, comemos maravilhosamente bem quase que um churrasco de carnes. E depois para fazer a digestão subimos uma colina para visitar o castelo da cidade. O castelo era bem pequeninho, pelo menos o que sobrou dele, e há uns 300 anos fizeram uma praça dos touros ao médio de suas muralhas. O que valia a pena era subir na torre e ver as montanhas e os vários “pueblos” no horizonte.

Mas tarde fomos à outra cidade, a Cortegana. Esta nós fomos pela festa que iria ter por ali, “Las Jornadas Medievales”. Nada mais que uma festa onde a cidade está toda ao traje medieval. Uma delícia. As ruas todas com bandeiras, até mesmo as sacadas das casas tinham bandeiras. Todos que trabalham na feira, estavam a caráter, e a festa é principalmente o percorrido da catedral até o castelo que está no alto do morro. A festa tem várias atrações ao decorrer da noite. Ao princípio saem uns bobos da corte com suas pernas de pau, que divertiam a multidão, jogavam confetes, agitavam suas bandeiras e principalmente divertiam as crianças. Depois pouco a pouco iam aparecendo atores e cantores, e faziam atrações ou na frente da igreja, ou até mesmo nas ruas até chegar ao castelo. A verdade que você não precisava ficar preocupado com os horários das atrações porque cedo ou tarde, iria encontrá-las. Nós ficamos fascinados, seja pelos instrumentos, as gaitas escocesas ou pelos trajes, até mesmo pelos sapatos. Tudo era como se voltasse ao tempo. Os brinquedos para as crianças tudo manuais e com o tema de dragões ou castelos.


Além disso, tinha a diversão de chegar até o castelo, com um monte de barraquinhas de comida, bebidas e artesanatos. Melhor estava para a criançada, que tinha um montão de brinquedos antigos. E isto porque ainda não havia entrado no castelo.
Ali, além da visita dentro do castelo, com direito a ver armaduras, documentos antigos, calabouços e caminhas pelas muralhas, havia outras atrações. Havia uma parte com as oficinas. Havia as que trabalhavam com barro, argila, ferro e até mesmo vidro. E até mesmo uma que tinha corujas maiores que águias, quase do tamanho de um cachorro.
 
 







Também por ali, podia ser ver peças de teatro ao tema medieval, se divertir com brinquedos mais artesanais, como pular corda, trenó e esqui de grama e claro comer assistindo os atores e cantores pelas ruelas.
Claro, que muita gente vai vestida a caráter, mas melhor era ver as crianças, um montão de princesinhas, plebéias, reis ou até mesmo o crocodilo.

E se vocês pensam que a noite acabou por ali, não, não. Primeiro vocês precisam lembrar que estamos com os espanhóis incansáveis e depois vocês precisam lembrar que nenhum andaluz perde uma “Féria”. Sim, no pueblo de Cerro, onde vive a família do Juan, ia ter uma “Féria”, assim que saímos umas 00:30 e chegamos umas 01:30 e continuamos a noite tomando umas copas pela festa.

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